08.12.2019
Os números da pesquisa Datafolha divulgada neste domingo revelam que a reprovação ao governo de Jair Bolsonaro é a maior dos quatro últimos presidentes do Brasil, em primeiro mandato.Bolsonaro teve um ìndice de 36% de ruim ou péssimo,número bem acima da avaliação de Collor (34%),Fernando Henrique Cardoso(15%),Lula(15%) e Dilma(6%).
Segundo a pesquisa do Datafolha a avaliação do governo de Jair Bolsonaro é a seguinte
Ótimo/bom: 30%
Regular: 32%
Ruim/péssimo: 36%
Não sabe/não respondeu: 1%
A nota média (de 0 a 10) atribuída pelos entrevistados ao presidente foi 5,1, a mesma de agosto.
A pesquisa foi realizada nos dias 5 e 6 de dezembro com 2.948 pessoas, em 176 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95% – isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro.
Pesquisas anteriores
Em agosto, julho e em abril, quando foram realizadas as pesquisas anteriores, os índices foram:
Ótimo/bom: 29% em agosto; 33%, em julho; 32%, em abril
Regular: 30 em agosto; 31%, em julho; 33%, em abril
Ruim/péssimo: 38% em agosto; 33%, em julho; 30%, em abril
Não sabe/não respondeu: 2% em agosto; 2%, em julho; 4%, em abril
Confiança
O instituto perguntou também aos entrevistados se eles confiam no que Bolsonaro diz.
Confiam: 19%
Confiam às vezes: 37%
Nunca confiam: 43%
Não sabe/não respondeu: 1%
Comportamento
O Datafolha perguntou aos entrevistados se o presidente tem comportamento condizente com o cargo. A maioria considera que não:
Sempre se comporta de forma adequada: 14%
Nunca se comporta de forma adequada: 28%
Se comporta adequadamente na maioria das ocasiões: 28%
Se comporta adequadamente na minoria das ocasiões: 25%
Expectativa
Em relação à expectativa com o futuro do governo, 43% esperam que Bolsonaro faça uma gestão ótima ou boa. Em agosto, eram 45%; em julho, 51%, e em abril, 59%.
Outros 32% acreditam que o presidente fará uma administração ruim ou péssima, contra os mesmos 32% em agosto, 24% em julho, e 23% em abril; 22% agora creem em um desempenho regular.